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1.5.19

O CABACINHO DEVERIA SER COMO AS FLORES...

A quanto tempo não se vê um cabaço?
Tudo bem que quanto mais se usa uma buceta melhor ela fica! 
Só uma bucetinha experiente sabe aqueles segredinhos e truques que enlouquecem um homem, mas o cabaçinho exerce um fascínio sem igual. Não há nada como enfiar a mão numa calcinha, correr os dedos pentelhos abaixo até encontrar a grutinha e nela achar a membrana mágica, que esconde os segredos daquele lugar intacto. 
Um cabaço não deve ser tirado de pronto, deve ser apalpado ternamente, cheirado e saboreado como uma iguaria rara, elogiado com todas as palavras safadas que puder encontrar e só deve ser rompido quando estiver meladinho com uma estocada firme e segura.
O cabacinho deveria ser como as flores, nascer de tempos em tempos...

"Vadinho ria, a mão a conter o seio túrgido, o lábio a buscar a boca de dona Flor, como saber se era verdade ou bem mentira? 
Hálito de brasas... Fosse como fosse, porém, devia passar sem ele, se quisesse permanecer honesta, mulher direita. Era a única solução... 
Ela fora no acalanto e quando abriu os olhos já ele lhe comera o cabaço e honra de donzela junto ao mar de Itapoã."
Dona Flôr e Seus Dois Maridos, Jorge Amado

14.10.15

LLY - SALIENTE, VAIDOSA, ARDENTE E ÚMIDA.

Ardente
inconsequente
na tua boca
desfaleço
enlouqueço
totalmente…
sinto na pele
a mistura de essências
de suores que perfumam
provocante e provocada
me alimento de ti
mato tua sede
sem cessar…
é domínio
é magia
insanos gemidos
são momentos
são delícias
suaves tormentos
pequenas loucuras
meus doces inventos…

Úmida
Me deixas assim…
Me deixas úmida,
Arrepiada,
Esfomeada,
Querendo estar contigo
sabendo do teu desejo.
Sinto tua boca nos meus seios,
a roçar, a deslizar,
Enlouquecendo-me… E devaneia…
Sinto tua língua em fogo, provocando meu desejo.
Desces pelo meu corpo, passeias por entremeios
Escorregas em minhas nádegas
E me descobres Mulher.
Encontras meu sexo úmido
Sentes meu cheiro de fêmea
que úmida,
espera e acaricia tua entrada
sem pensar em mais nada…
Quero-te inteiro, quero-te homem.
Dono do meu gozo, do meu prazer.
Aquele que me deixa…
úmida…



18.3.08

MANUAL DE CIVILIDADE PARA MENINAS BURGUESAS

1. Não diga: "Minha buceta."
Diga: "Meu coração."

2. Não diga: "Estou com vontade de foder."
Diga: "Estou nervosa."

3. Não diga: "Acabo de gozar como uma louca."
Diga: "Sinto-me um pouco fatigada."

4. Não diga: "Vou masturbar-me."
Diga: "Vou voltar."

5. Não diga: "Quando eu tiver pentelho no cu."
Diga: "Quando eu for grande.”

6. Não diga: "Eu prefiro a língua ao pau."
Diga: "Só gosto de prazeres delicados."

7. Não diga: "Entre as refeições só bebo porra."
Diga: "Sigo uma dieta especial."

8. Não diga: "Tenho doze consolos em minha gaveta.”
Diga: "Nunca me entendio quando estou só."

9. Não diga: "Os romances honestos me chateiam."
Diga: "Eu gostaria de ter algo interessante para ler."

10. Não diga: "Quando se lhe mostra uma pica, ela se zanga."
Diga: "É uma original."

11. Não diga: “É uma menina que se masturba até quase morrer”.
Diga: "É uma sentimental."

12. Não diga: "É a maior puta da terra."
Diga: "É a melhor menina do mundo."

13. Não diga: "Ela deixa-se enrabar por todos aqueles que a masturbam."
Diga: "Ela flerta um pouco.”

14. Não diga: "Ela é uma lésbica raivosa."
Diga: "Ela não flerta de jeito nenhum."

15. Não diga: “Eu a vi ser fodida pelos dois buracos."
Diga: é uma eclética!

Do manual de civilidade destinado às meninas para uso nas escolas de Pierre Louis.
Escrita em 1917, esta obra teve sua primeira publicação em 1927, dois anos após a morte do autor. 
Trata-se de uma paródia dos rigorosos e moralistas manuais de educação e boas maneiras utilizadas na Belle Époque. 
Esta obra é um contundente ataque desferido contra as regras vigentes do puritanismo burguês.