8.8.08

PROSTITUIÇÃO CHINESA COM DIPLOMA

Atualmente na China Moderna cada vez mais mulheres de nível universitário são atraídas para a prostituição! Mulheres mais cultas e instruídas estão aderindo a essa antiquíssima profissão.
Um jornal de circulação nacional informou recentemente que 8% das estudantes universitárias de Wuhan - o que significa pelo menos várias centenas - vendem seus corpos oferecendo favores sexuais em troca de dinheiro.
Esse é um mercado que ainda deve crescer muito na China. Homens ricos em viagens de negócios continuam visitando a rua para se encontrarem com universitárias. "É uma tremenda tentação quando a gente vê esses homens ricos, porque eu sou uma estudante pobre", diz Wang Fang, que aceitou um emprego na temporada de verão servindo bebidas no bar Boca Grande perto do campus. Wang diz que os homens lhe imploram para ir com eles em troca de dinheiro, mas ela resiste. Ela entende, porém, por que outras jovens sucumbem à tentação.
"A vida de minhas colegas de classe é muito dura. Algumas ganham apenas 300 yuan por mês", ou seja menos de US$ 40.
Sem dúvida, nem sempre são mulheres desesperadamente pobres que se tornam prostitutas. Por exemplo, Qi, uma garota de 24 anos, nascida em Wuhan, que abandonou os estudos na Faculdade de Administração Econômica da Universidade de Hubei depois de cursar três anos, em parte porque via moças de sua idade ganhando milhares de dólares como acompanhantes ou garotas de programa. "A vida é curta e nós precisamos gozá-la", diz Qi, olhando o relógio de tempos em tempos. "Não são apenas as moças de famílias pobres que estão fazendo esse negócio. Moças de famílias ricas estão fazendo a mesma coisa. Ninguém detesta o dinheiro e ninguém tem receio de ganhar demais", diz. Qi, que pediu para ser identificada apenas pelo primeiro nome, trabalha durante o dia numa drogaria vendendo maquiagem da Maybelline. Mas algumas noites por semana, ela se instala em um sofá no luxuoso saguão de um hotel local de cinco estrelas em Wuhan, onde facilmente encontra empresários em viagem procurando companhia.
Muitos especialistas chineses argumentam que o País deveria legalizar a prostituição. "Uma mulher tem o direito de fazer o que quiser com seu corpo, de ganhar dinheiro com seu corpo", disse Li, pesquisadora do sexo.
Além do aspecto da liberdade pessoal, a regulamentação do comércio sexual poderia ser essencial para conter a disseminação da AIDS que afeta pelo menos 1 milhão de pessoas, de acordo com estimativas de Pequim - alguns ativistas afirmam que o número é muito maior - e é talvez a maior crise que a China enfrenta.
SARAH SCHAFER
Newsweek

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