Nos anos 1980 fui conhecer a cidade francesa de Cap d’Agde, destino liberal para libertinos, voyeurs, exibicionistas e swingers. Lá o nudismo vai além das praias e as pessoas podem circular nuas por bancos, supermercados, restaurantes, cabeleireiros, padarias...
Quando cheguei lá tinham homens e mulheres de todas as idades e nacionalidade - além de franceses, belgas, alemães, italianos, estadunidenses, holandeses e canadenses - completamente nus. Adorei me mostrar e ficar peladinha porque eu, com 20 anos, era muito gostosa, seios médios e durinhos, barriga chapada, coxuda e bunda arrebitada. Um rapaz me chamou a atenção, alto, quase 1,90, com um pau grande e cabeçudo, usava um anel peniano (nunca tinha visto). Ele reparou que eu olhava e veio conversar comigo, o nome dele - Gustav Freikörper, 30 anos, nasceu na Holanda, mas morava ali fazia algum tempo. O clima entre nós esquentou e metemos ali mesmo na praia com as pessoas ao redor nos observando (depois descobri que isso era comum em Cap d’Agde).
Eu e Gustav ficamos juntos e nos mudamos para o Brasil, numa cidade da região serrana do Rio de Janeiro. Vivíamos da venda de artesanato, comidas típicas como strudel de maçã e compotas. A vida ficou chata porque tínhamos dificuldade de praticar o naturismo ao ar livre e para que isso acontecesse compramos um sítio num lugar totalmente isolado. O sitio ficou conhecido e começou a ser frequentado por famílias hedonistas, muitas delas de origem europeia.
Assim surgiu o Sitio Hedonism onde se pratica livremente o naturismo hedonista que promove a satisfação pessoal e o prazer sexual. Ali tudo é permitido, não só andar sem roupa, transar, troca de casais e o que se puder imaginar.