Lena a Gaucha linda, deliciosa e inteligente, que se define como “ simples, decidida e que não desiste fácil”.... Dona do Blog da Helena abriu o “jogo” aqui no SeximaginariuM e contou o que pensa sobre sexo, blogues e otras cositas más!
Leo: Como surgiu o Blogue? Já escrevia antes?
Lena: O Blogue surgi como uma necessidade de externar os meus sentimentos. Inicialmente coloquei algumas fotos e mais tarde modifiquei o conteúdo para o que ele é hoje. Nunca escrevi, mas já tinha algumas idéias.
Leo: Você escreve com sem um pseudônimo “sem uma mascara” é mais difícil escrever o blogue desta forma?
Lena: De maneira nenhuma! Quem escreve é a Lena.
Leo: Existem vários sexiblogs escritos por mulheres. Você acha que é uma forma delas "colocarem os monstros pra fora"?
Lena: Acredito que “colocar os monstros para fora”, não é a expressão correta, mas sim colocar em prática os seus desejos e sentimentos. Para algumas o blogue serve como referência, meio de contato e troca de idéias entre pessoas que pensam de maneira igual.
Leo: A Helena mexe com o imaginário dos seus leitores? Qual a imagem que eles/elas têm de você?
Lena: Acredito que sim, aliás todas as mulheres mexem com o imaginário de qualquer um e eu sou uma mulher, quanto à imagem, deixo que eles mesmos respondam por mim.
Leo: Você se autodenomina “heterossexual com tendência ao lesbianismo”... Explica isso pra gente.
Lena: Levando-se em consideração: Que o prefixo “hetero”, significa “diferente ou outro” e o prefixo “homo”, “significa igual, semelhante, análogo” e que, empregamos os dois prefixos para junto com a palavra “sexual”, definirmos respectivamente as pessoas que preferem ter relações sexuais com indivíduos de sexo diferente ao seu e pessoas que sua preferência nas relações sexuais são com pessoas de sexo iguais ao seu.
Que o prefixo “bi ou bis”, exprime a idéia de duplicidade, dobro, dois, relativo ao mesmo indivíduo e não exterior a ele, e empregado juntamente com outra palavra, dá ao leitor este significado, por exemplo, bissexto (dois numerais seis no mesmo ano), bicampeão (indivíduo ou equipe duas vezes vencedor da mesma competição), se o juntarmos à palavra “sexual”, estaremos usando um termo para significar dois sexos, algo relativo a um indivíduo hermafrodita, isto é, dois sexos em um mesmo indivíduo.
Sendo assim, o prefixo “bi” não exprime a mesma idéia relativa à preferência sexual que os prefixos homo e hetero, além disso, a definição da palavra bissexual para indivíduos capazes de ter relações sexuais com ambos os sexos, veio a fazer parte dos dicionários, somente a partir da rotulação dada a esses indivíduos pela sociedade, antes disso, ela se referia apenas à hermafroditas. Desta forma, eu aceito o rótulo, mas não aceito a definição.
Leo: Você afirma que “Bissexualidade é um termo inexistente, criado para disfarçar as tendências homossexuais do ser humano”. Então somos todos Pansexuais?
Lena: O sentido que eu dei para o inexistente, se refere à definição, como eu expliquei na pergunta anterior, porém existente quanto à rotulação. Hoje em dia, ser bissexual virou moda, vemos por aí varias pessoas se dizerem bissexuais, que gostam de ter relações tanto com homens, quanto com mulheres. Ora, se você mantém relações assim, é por que admite-se homossexual, mesmo que por breves instantes, se não, é heterossexual. O problema todo é o preconceito dos indivíduos, preferem se autodenominarem assim a admitirem que sua sexualidade é cercada pelo homossexualismo, além do medo de serem taxados por lésbicas, sapatões, gays, veados e tantas outras definições menos dignas ainda. É a mesma situação para a homossexualidade masculina, a grande maioria classifica apenas o indivíduo passivo como gay, por ele ter aparência, gesticulação, entonação da voz afeminada, o indivíduo ativo, que não se deixa transparecer, é homem. Para o lesbianismo é a mesma situação, apenas aquela mulher que possui a aparência masculinizada é o sapatão, a outra não. No entanto ambos estão no mesmo barco.
Nós somos o que somos, não importa o rótulo.
Leo: Você conta no seu Blogue - Já experimentou de tudo um pouco, bondage, sadomasoquismo moderado com homens e mulheres (dominei e fui dominada), chuva dourada, fisting...Como foram essas experiências?
Lena: Tive algumas experiências, algumas boas, outras ruins. Como tudo na vida. Muitas experiências servem para nos amadurecer e em muitas não participamos, nelas não passamos de meros espectadores, mas mesmo assim nos trazem algo que nos fazem no mínimo pensar e avaliar os prós e os contras. Dominar e ser dominada é algo relativo, passamos a nossa vida tentando fazer isso diariamente, com muito mais intensidade do que numa fantasia sexual.
Leo: Você mora em Londres. Como é o “mundo” sexual por ai?
Lena: O mundo sexual em Londres é o mesmo mundo que existe no Brasil, não há diferenças. Sexo é sexo no mundo inteiro. A liberdade sexual é bem mais aparente no nosso país.
Leo: E a relação com travestis, que você afirma te fazer subir as paredes... Como isso “funciona” com as mulheres?
Lena: Não são o travesti em si, mas a pessoa. Não adianta você ter relação com uma travesti, se ela não causa algum interesse em você, da mesma forma que você não sente prazer com um homem ou uma mulher, se esses não exercem uma atração em você.
Leo: Você ainda tem alguma fantasia sexual não realizada?
Lena: Quem não as tem?
Leo: Sexo tem limites?
Lena: Tem! Nossos sentimentos e os sentimentos alheios
Leo: Você mora em Londres. Como é o “mundo” sexual por ai?
Lena: O mundo sexual em Londres é o mesmo mundo que existe no Brasil, não há diferenças. Sexo é sexo no mundo inteiro. A liberdade sexual é bem mais aparente no nosso país.
Leo: E a relação com travestis, que você afirma te fazer subir as paredes... Como isso “funciona” com as mulheres?
Lena: Não são o travesti em si, mas a pessoa. Não adianta você ter relação com uma travesti, se ela não causa algum interesse em você, da mesma forma que você não sente prazer com um homem ou uma mulher, se esses não exercem uma atração em você.
Leo: Você ainda tem alguma fantasia sexual não realizada?
Lena: Quem não as tem?
Leo: Sexo tem limites?
Lena: Tem! Nossos sentimentos e os sentimentos alheios