29.2.20

ESQUEMAS SEXUAIS DE JOLIEH E ELIJAH - HISTÓRIA ERÓTICA DE PÉROLA PETIT

Jolieh andava sozinha pela Augusta tentando vencer o desanimo pela baixa procura quando ele apareceu - Elijah, Nome de jogador de futebol árabe. Não era, mas foi por pouco. Faltou capital para girar. Hoje o que ele faz é ser flanelinha no Teatro Augusta aos finais de semana. Jolieh passou por ele e escutou um "boa noite morena". Primeiro a educação depois a sensualidade casual de um Don Juan. Sexta-feira da segunda quinzena de janeiro, tempo onde as coisas acontecem devagar e raramente para as prostitutas. Portanto, desperdiçar o flanelinha não era uma opção. Há uma pequena conversa e uma troca de elogios. Elijah pergunta o que ela gosta de fazer, Jolieh o estimula a dizer o que quer fazer com ela. Tudo que ele fala a corta com arrepios e logo os seios estão a entregando, as pernas se cruzam inquietas. Estão bem perto um do outro, nada os intimida, ela não recua quando ele vem beijar seus ombros, e quando beija seu pescoço, as paredes já estão erguidas a um bom tempo.
- Cheirosa né?
- Que perfume é?
- Um que custa duzentos reais.
O mulatinho magrelo não se abala, beija-a devagarinho e tudo vira inho. Mas ela recua outra vez.
- Você está me derretendo...
- Fica aqui comigo, te dou toda a caixinha da noite.
- A gente fica só nos beijos. Só beijos já está bom demais.
E ficaram. Ela saiu para comprar cerveja e cigarro, vestiu o casaco dele, pois as 3 da manhã já fazia frio. Quando a caixinha vinha, passava direto para as mãos dela. Houve um momento onde os carros pararam de chegar ao mesmo tempo em que o álcool fervia no sangue. Os beijos não eram mais interrompidos e o tesão era maior a cada toque. Ele se atrevia mais e ela agia com todo o desejo de ser fodida. Levou-a até os fundos, ela se lançou sob o capô de um dos carros e o toque frio da lataria sob seu corpo a fez tremer. Não mais que ele ao erguer uma de suas pernas e enfiar a cara entre elas, não saiu de lá antes que tudo estivesse melado, escorrendo pela lataria até quase pingar no chão. Só depois fez o que queria, comeu-a primeiro no cu e depois na bucetinha. Ela pediu tapas e ele puxou o cabelo, ela gemeu, pediu por mais, e por fim deixou que ele gozasse em sua boca. Deu a ele essa experiência única por exatamente oitenta e oito reais.
Jolieh decidiu que não era um mal negócio passar as madrugadas com Elijah enquanto as coisas não iam bem, mas viu no movimento do local uma oportunidade de negócio muito melhor.
- Quem é aquele ali?
- Diretor do "Lance na Rede"
- Esse cara tem dinheiro pra caramba, né?
Fanático por futebol, Elijah sabia tudo a respeito.
- Ele tem um apartamento em Nova York com um monte de modelos.
- Isso é boato...
- Foi ele quem me contou. E mostrou fotos.
Jolieh ficou quieta por todo o resto da noite. Só se atentava na hora de receber o dinheiro. Elijah provocou-a antes do amanhecer ao que ela cedeu sentando-se em seu colo e rebolando silenciosamente ele gozou e ela permanecia a mesma. Olhou-a nos olhos e a viu concluir seus pensamentos calmamente e de repente, explodir numa rajada faiscante.
- Elijah, topa fazer uma coisa comigo?
Não era um esquema realmente sujo, e ainda que fosse, ele participaria de quase tudo com ela, exceto talvez, de um gangbang. Safado romântico. Pela primeira depois de oito sábados, passaram das 8h da manhã juntos. Foi num hotelzinho na luz pago com o dinheiro dela.
- Eu os observei bem e com as informações que você me deu, não há jeito de errar.
- Em quem vamos primeiro?
- No Renan. E por favor, não menos que oitocentos reais ali.
- Metade?
- Tudo metade.
A cena não era difícil, o teatrinho poderia até ser chamado de muito chulo do ponto de vista da experiência. 
Jolieh escorregaria assim que o alvo estivesse a caminho do estacionamento, o sujeito pararia imediatamente para ajudá-la enquanto seu comparsa, como um igual cavalheiro, ofereceria o carro do alvo como assento enquanto sai rapidamente para buscar uma água levando a chave. O calor do momento e a beleza estonteante da acidentada abafam os detalhes da prudência do alvo. Ele consegue se sentir envolvido com a moça, pobre moça, linda moça, que olhar ela tem, e que voz doce. Jolieh pede para que ele olhe seu pé "têm algo diferente aí..." ela diz. O boboca se abaixa e percebe que ela está sem calcinha. Ele massageia o local da contusão e ela fecha os olhos dando pinceladas sexuais a sua artimanha. Vai envolvendo o jornalista estressado, que andava tenso com repercussões negativas de comentários feitos na edição passada e vinha pensando em se masturbar, mas ainda não tinha tido tempo. Ele passeia as mãos por suas pernas, esticando ao máximo a ponto de tocar seu sexo úmido. Ela se contorce, puxa o vestido, olha-o de um jeito que o arranca da realidade. 
O flanelinha volta sabendo que o trabalho já está feito. Entrega uma garrafa de água pela janela e vê o carro partir com desespero rumo ao motel.
Isso se repetiu muitas vezes até que Elijah acumular o suficiente para construir um bangalô em Salvador com oito quartos. Para Jolieh nada mudou - Continua na augusta tentando vencer o desanimo pela baixa procura...

Pérola Petit é uma escritora, acompanhante e criadora de conteúdo erótico no Brasil. Uniu três das suas grandes paixões: a literatura, a fotografia e o sexo, as transformou em fonte de expressão, com destaque especial para a escrita. Suas fotos são auto retratos apaixonantes e autênticos e seus textos vão de contos, à relatos reais de experiências na prostituição.
WWW.LEPETITPEARL.COM | @PEROLA_PETIT

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