29.6.11

MAIS...E MAIOR!

Pesquisas feitas no Brasil e Estados Unidos indicam que o tamanho médio do pênis do brasileiro é de 14 cm.
Nos países onde há predominância da raça branca, pênis que têm entre 12 cm e 18 cm de comprimento em ereção são considerados médios. Cerca de 90% estariam dentro dessa faixa. Pênis menores que 10 cm são considerados inadequados.
O engenheiro G W. tinha um pênis de 10 cm em ereção, mas o que o incomodava era seu tamanho em repouso. "Ficava tão pequeno que não tinha coragem de me trocar no vestiário. Acabei abandonando os esportes por causa das gozações." A solução encontrada foi a colocação de uma prótese. "Sou outro agora."
O médico Bayard Fischer Santos, autor do livro "A Medida do Homem" (editora Imprensa Livre), afirma que a resistência à cirurgia e ao aparelho para o alongamento do pênis deve desaparecer dentro de alguns anos. "Duas décadas atrás um homem escondia que fazia implantes de cabelo. Hoje não esconde mais."
Na sua opinião, assim como as mulheres se submetem a cirurgias para aumentar e diminuir os seios, o homem também tem o direito de querer um pênis maior quando o tamanho o incomoda.
Fonte: Folha de S.Paulo

26.6.11

SEXO - ELAS QUEREM MAIS E MAIS!

Agradar às mulheres é uma tarefa “simples”: Basta ser amigo, amante, companheiro, criativo, simpático, inteligente, sedutor, esportista, carinhoso, rico, engraçado... e muito bom de cama!
A editora Abril fez o levantamento para a edição de 30 anos da revista "VIP" com 1.198 mulheres entre 18 e 35 anos e revelou o que elas estão fazendo e querendo:
Pra começo de conversa um chute no saco: 54% delas já traíram!! (as outras mentiram)
A frequência das relações sexuais é considerada insatisfatória por 69%.
34% Dizem transar até três vezes por semana.
19% Têm só uma relação semanal.
13% NÃO têm vida sexual!

SEXO ANAL deixou de ser tabu. Uma parcela considerável da população feminina adora "Dar o cuzinho".
65% disseram que já fizeram anal.
57% delas gostaram e repetiram.
13% curtiram, mas não fizeram de novo.
30% das moças acharam a experiência ruim.
Entre as 35% que nunca fizeram, 1/3 tem vontade de experimentar!
Só está faltando o incentivo...

19.6.11

FOTOS ERÓTICAS DE @VonBoop

Para Amanda - @VonBoop - fotografia começou como hobbie clicando pessoas, moda, arquitetura de tudo um pouco... "mas me viciei tanto que decidi transformar em profissão".
Sua primeira vez como fotografa erótica, foi no workshop sobre pornografia amadora oferecido pela produtora X Plastic, durante a primeira edição do Festival Pop Porn, no Espaço Matilha Cultural, em São Paulo @VonBoop fez um ensaio com as modelos Bruna Vieira e Fabiane Thompson.

11.6.11

ENTREVISTA com CASAL DESIDERIUM

DESIDERIUM: do Latim, significa desejo - ato ou efeito de desejar; vontade de possuir ou de gozar; anseio, aspiração, cobiça, ambição; vontade de comer ou beber; apetite sexual.

O início no Mundo do Swing
LIA: Ambos éramos pessoas sem muitos preconceitos, livres e felizes com nossa sexualidade. Encontramo-nos já com algumas histórias picantes na "mala" e o assunto fluiu naturalmente. Ainda no começo do namoro, chegamos à conclusão de que era a hora de conhecermos uma casa de swing, mesmo que sem maiores pretensões.
Toda montada: salto altíssimo, lingerie de renda, ligas, maquiagem e uma coleirinha com o nome dele no pescoço. Surgi pronta pra sair, porém ficamos em casa, atirou-me em minha cama... um risco que corremos até hoje, diante de "super produções"! Hahaha
ANDRÉ: Desde nossa primeira conversa - quando nos conhecendo - já nos abrimos sobre diversas coisas na própria mesa do bar. Essa honestidade é uma grande marca nossa.
Experiências passadas vieram à tona rapidamente. Passarmos a ir mais longe nas fantasias foi algo natural em nossa relação.
LIA: André, você nem mencionou nada sobre a história da coleirinha! Confessa que pode resistir aos enfeites, fitas e rendas, amor... mas aquela coleirinha derrubou você! Hahaha
ANDRÉ: Admito. Não resisto a algumas coisas: coleira, salto alto, meia sete oitavos e espartilho. Fico louco. Tudo junto nesse dia foi demais. Tivemos que deixar para ir outra hora na casa de swing.

LEO: Ser swinger é um "estilo de vida"?
CASAL: Há quem faça do swing "estilo de vida". Não é nosso caso. Participamos do meio, conversamos com as pessoas, interagimos, temos o blog, temos amigos de verdade, mas isso é só um tempero em nossa relação. Não é algo que concretizemos na prática nem toda semana, nem todo mês. Pode rolar duas semanas seguidas e ficarmos meses sem. Depende de muitos fatores. Nunca discutimos se seria assim. É nosso ritmo natural.

LEO: O que “rola” nesse mundo do swing? Conta pra gente como funciona a "tribo" dos swingers?
CASAL: Rola de tudo e tem para todos os gostos, ou seja, não há uma tribo só. O importante é você descobrir aos poucos o que você quer com isso. Descobrir o que faz bem ao casal. Há relatos em nosso blog sobre algumas experiências, mas já dissemos, também, que nem tudo é "mil maravilhas". Hahahahaha
As pessoas devem ter uma proposta clara e só entrar na brincadeira com gente que quer o mesmo.

Quero dizer com isso que não estou nessa para "comer" a mulher dos outros. Não são quatro pessoas, são dois casais juntos! (André)

LEO: Vocês gostam de meninos e meninas? Separados ou tudo junto e misturado?
CASAL: Não descartamos outras situações, contudo preferimos estar com casais. Consideramos que dá mais equilíbrio.
Ir até o fim na troca de casais não é nossa prioridade, se bem que gostamos muito da maioria das experiências que tivemos e há casais com quem até sentimos falta de ter ido mais longe. Gostamos dos corpos juntos, dos toques, dos beijos, dos cheiros... O bi feminino é algo que curtimos e casais que gostam tanto quanto nós tornam tudo MUITO melhor.
ANDRÉ: Não sinto necessidade de ir até o fim com a esposa do outro casal. Não é algo que seja prioridade, nem importante. O que gosto é da interação, dos toques múltiplos, dos beijos, dos corpos se encostando, das carícias íntimas. Quando acontece por obrigação não é legal. Bom é se rolar como parte de um contexto que veio antes, construido durante a noite toda. Quero dizer com isso que não estou nessa para "comer" a mulher dos outros. Não são quatro pessoas, são dois casais juntos!

LEO: Vocês recebem muitas “cantadas”, convites, propostas "calientes" pelo Blog?
CASAL: Olha que nem tanto, mas o que surgiu do blog valeu a pena: os Dejavu-SC, os Target...
O Blog trouxe mais boas amizades e tesões virtuais. Há as pessoas desejadas que, entretanto, estão longe. Há, também, os encontros que não desencantam, como com o casal Jana e Renato, que não estão tão longe assim... (intimada pública, hahahahaha)

LEO: No swing o que não rolou legal, que pegou mal e algo engraçado?
LIA: O Rio de Janeiro tem tudo para ser a "Meca" do swing, todavia na minha opinião as casas não são tão legais. Variam das top cheias de casais montados àquelas onde tocam funk (em geral, mal acabadas na decoração e sem classe). Uma vez, em uma destas, estávamos a todo o gás. No melhor da noite, o Funk começou a tocar e foi muito engraçado. Fiquei apavorada com a cena: ficou um clima bem baixo. Eu estraguei tudo e queria sair correndo do lugar! Realmente essa música tem efeito brochante em mim! Hahaha. Nada contra o Funk, sabe? Mas, nesse contexto, não rola!
ANDRÉ: É frustrante quando o parceiro do outro casal não se preocupa com o prazer da mulher dele. Fica estranho.
LIA: E ainda tem o caso das "falsas bis"... Ah! Nada pior do que uma mulher - que não gosta de mulher - fingir que adora tudo só pra agradar ao marido! Será que ele acredita? Hahaha.

"fazemos swing porque é bom para a nossa relação. Não somos dependentes da prática e, se não fosse positivo para nós, simplesmente pararíamos tudo". (Lia)

LEO: Já rolou ciúmes ou mal estar com outro casal?
ANDRÉ: Nunca transparecemos na hora, até porque nada foi tão grave.
Temos de descobrir como se comportar nesse mundo novo sabendo respeitar a pessoa que está ao nosso lado. Situações não muito agradáveis já rolaram, todavia não nos impediram de continuar vivenciando o swing. Rapidamente, encontramos um bom equilíbrio entre nós.
Tem aquele ciúme bom também. O ciúme que alimenta o tesão no casal. Eu sinto que existe um ciúme construtivo, uma outra face da moeda.
LIA: Claro que sempre há ciúme... eu sou ciumenta, sim! Hahaha. Contudo há mais dele fora do swing do que dentro (acredite se quiser!). Penso que fazemos swing porque é bom para a nossa relação. Não somos dependentes da prática e, se não fosse positivo para nós, simplesmente pararíamos tudo.

LEO: Uma fantasia...
ANDRÉ: Tenho uma fantasia que a Lia conhece bem, desde o início de nossa relação. Fico louco de pensar na hipótese de ela colocar uma amiguinha do mundo careta dela para brincar conosco. Tivemos muitas oportunidades... Infelizmente numa o tiro não funcionou... Felizmente freamos outras situações em que a prudência mostrou-se acertada com o tempo. A situação ideal ainda vai surgir, ah vai!!!!
Outra que tenho grande expectativa é de participar de uma festa privada com um número maior de casais (mais do que dois e menos do que uma casa de swing). Tenho a impressão que será a melhor maneira de nos mantermos ativos o tempo todo e apagarmos nosso grande fogo como casal num ambiente mais controlado. Quando começamos não queremos parar mais, risos.
LIA: Uma amiga! Sempre pensamos nisso...Gosto de fantasiar com um casal de "fora do circuito" também. A ideia de acontecer por acaso me deixa bem animada! Hahaha
Mas a fantasia "top" ainda é uma que já rolou: transar em um carro em movimento, cavalgando meu marido dirigindo foi alucinante (e arriscado... não tentem fazer em casa, crianças! Hahaha). Há muitas outras, entretanto isso aqui viraria um livro!

LEO: A melhor troca de casais foi...
LIA: A primeira!! Aos trancos e barrancos, sem saber direito o que queríamos e morrendo de medo de tudo... ainda assim, foi a melhor!
Um casal tranquilo e experiente (além de muito pacienciosos) que nos guiou pelos novos caminhos com muito tato e tesão. Isso não desmerece nenhuma das outras boas experiências que tivemos... porém quem esquece a primeira vez?
ANDRÈ: Fomos à casa de swing para ver o que sentíamos juntos lá, com a promessa de não rolar nada nesse dia. Acabou que o clima surgiu e deixamos acontecer.
Não pegamos o telefone deles, não temos nem como marcar um remember, risos.
Ah, e nem fomos até o fim. Insisto que não é troca: são dois casais juntos!
LIA: Se tivéssemos pegado o número... hum...

LEO: Um lugar diferente que vocês fizeram Swing.
LIA: Hi... casas de swing, motéis e olhe lá! O mais diferente foi passar o dia no bangalô de uma pousada em SC (com direito à chopp na beira da praia e compras no supermercado antes, parecíamos quatro crianças se preparando pra um acampamento!).
ANDRÉ: O lance da segurança, de evitar um ambiente "armado" ou coisa assim, dá uma freada nisso.
LIA: Não gosto nem de pensar nos riscos que se corre fora disso... há que se ter cuidado, gente!

LEO: O pior Swing foi...
CASAL: Há muito tempo atrás nos aconteceu um caso emblemático com um casal mais novo.
LIA: Penso que nada chegou perto dessa história...
ANDRÉ: Eles vieram brincar conosco e as meninas ficaram no meio. Muito rapidamente o rapaz estava por gozar com sua parceira. Ele agarrou os cabelos da Lia, ficou olhando para ela, avisou que iria gozar e pediu para trocarmos logo. Ele só queria trocar por dois segundos para ter o prazer de ejacular em outra mulher (na camisinha). Não demos bola para isso e ele gozou com a mulher dele. A Lia continuou brincando com a menina, que era uma graça e estava adorando o contato com outra mulher. Eu procurei não entrar demais na festinha porque percebi um descompasso entre eles.
Quando a menina olhou para trás, o parceiro já estava vestido e a intimando para ir embora. Ela sorriu, pediu desculpas e foi com ele. Nós ficamos tristes por ela, até falei para voltarem depois e disse onde estaríamos na casa (em qual cama, risos).
Se o rapaz fosse menos inseguro, teria dado uma noite maravilhosa para a garota dele com a Lia e até, com o rolar da noite e a ereção voltando, poderia ter o que queria, entretanto tudo numa boa, num ritmo natural e sem crises.

8.6.11

COMPULSAO ORGÁSTICA

Ana Catarina Bezerra Silvares, 36 anos, divorciada, mãe de 3 filhos, analista contábil, possui uma doença que a difere das demais mulheres de seu ambiente de trabalho. Ela possui compulsão orgástica que é fruto de uma alteração química em seu córtex cerebral. Esta alteração a leva a uma constante busca por orgasmos que aliviem sua ansiedade. Ana Catarina revela que ‘já teve dia de eu me masturbar 47 vezes. Foi neste momento que procurei ajuda. Comecei a suspeitar que isso poderia não ser normal”. Atualmente ela toma um coquetel de ansiolíticos que consegue frear a ansiedade, levando-a a se masturbar apenas 18 vezes por dia. O Dr. Carlos Howert Jr., especialista em Neurologia Sexual acompanha a paciente há três anos. Segundo seu relato, ela é a única brasileira diagnosticada com esta disfunção. Para ele “provavelmente devem haver muitas outras mulheres sofrendo do mesmo mal, mas a dificuldade de assumir leva a muitas a se acabarem na ‘siririca’”. Recentemente Ana Catarina venceu uma batalha jurídica que perdurava dois anos. Finalmente o Ministério do Trabalho a concedeu o direito de intervalos de 15 minutos a cada duas horas trabalhadas para que possa realizar sua busca por prazer. Também está autorizada pelo Dr. Antonino Jurenski Garcia, Juíz do trabalho de Vila Velha, Espírito Santo, a utilizar o computador da empresa para acessar imagens eróticas que alimentem seu desejo.

4.6.11

A MARCHA DAS VADIAS


Em janeiro deste ano, um policial de Toronto, no Canadá, deu uma declaração infeliz: disse que as mulheres tinham que evitar se vestir como prostitutas se não quisessem sofrer abuso sexual. A afirmação deu origem a Slut Walk, a Marcha das Vadias, que já aconteceu em Toronto, Los Angeles e Chicagos (EUA), Buenos Aires (Argentina), Amsterdã (Holanda), entre outras cidades do mundo.
A novidade é que o protesto atravessou a linha do Equador e chegou ao Brasil! São Paulo recebe o evento no sábado dia 3, a partir das 14h. A concentração está marcada na praça do Ciclista, na avenida Paulista com a rua Consolação, na região central da cidade.
No site oficial da Slut Walk, a organização diz que historicamente o termo slut (puta, vagabunda ou vadia, em português) tem conotação negativa e se tornou ferramenta de acusação grave de caráter.
"Somos um movimento exigindo que nossas vozes sejam ouvidas. Estamos aqui para exigir mudanças (...) Queremos sentir que seremos respeitadas e protegidas", diz o site.
Fonte: Revista Nova/Cosmopolitan e Tania Nienkotter Rocha

2.6.11

LEA T por TERRY RICHARDSON

A modelo transexual LEA T foi clicada de biquíni por Terry Richardson, no Posto 9, praia de Ipanema. É o primeiro ensaio com pouca roupa desde que ela implantou silicone nos seios. Em entrevista à revista Serafina, da Folha de S. Paulo, Lea confessou que posar e desfilar moda praia com o novo corpo dá uma certa timidez.

"Meu primeiro desfile com peito, e com um biquíni pequenininho. Fiquei mais tímida ainda depois da cirurgia, mas decidi vencer o medo e aceitar o desafio".

Sobre os órgãos sexuais masculinos por debaixo de tanguinhas, ela disse que não fica insegura.

"Esconder meus órgãos sexuais é o que menos me preocupa. Conheço vários segredinhos das trans mais velhas que dão super certo. É o básico, a gente prende para trás, como todo garoto faz de brincadeira uma hora ou outra", disse à publicação. Lea ainda não fez a operação de mudança de sexo.

A modelo, que tem 29 anos, é filha do ex-jogador Toninho Cerezo, que disputou as Copas do Mundo de 1978 e 1982, e fez seu nome na Europa, onde desfilou para diferentes marcas de prestígio e passou a ser constante em revistas especializadas.
Recentemente a modelo apareceu na edição da revista “V Magazine”. Nas fotos, a modelo transexual brasileira aparece com o cabelo cacheado – em contraponto ao lisão habitual – em ensaio intitulado “The Dreams of Lea T.”

29.5.11

FOTOS de DIANA do BBB11 no SEXIMAGEM

Diana Balsini BBB 11 é capa da revista “Sexy” de junho (veja ensaio completo no SeximageM). A modelo foi clicada pelo fotógrafo Daniel Aratangy. Na redação da revista, Diana confessou que foi a grande incentivadora da masturbação feminina dentro da casa do reality show da Globo:
“Algumas meninas da casa começaram a se masturbar depois que eu fiz...recomendei a elas que fizessem sem problemas”.


7.5.11

ENTREVISTA - MIKAELA ex-GP de LUXO


MIKAELA, ex-GP de LUXO, 24 anos, Nasceu e cresceu em São Paulo, adoro essa cidade, pois aqui encontra tudo o que mais gosta: culinárias variada, as melhores bebidas, roupas e sapatos de grifes, (que adora) gente rica, elegante e MUITO safada. No seu blog: "Delírio Intenso dos Sentidos" relata seus encontros sexuais, enquanto ainda era uma GP (garota de programa) de LUXO.
Cada minuto me interessa demais. Tenho certa pressa em sentir tudo. NUNCA me acomodo com o que me incomoda. TRANSO muito, fumo, bebo e falo palavrão: sempre que EU tenho vontade. Faço o que mais gosto e não me preocupo com a opinião alheia. Curto teatro, cinema, a dança, música, boa leitura etc. Etc. Eu VIVO essa porra de vida, sem medo de ser FELIZ. Ah, SEXO sempre moverá o meu mundo. Simplesmente A-DO-RO sexo. Abandonei a minha profissão por um AMOR totalmente correspondido. Agora, eu sou uma ex-GP (garota de programa) de LUXO. Oh yeah! Sou apenas do meu MARIDO. Sim, eu já me CASEI - Janeiro de 2011. “Decifra-me, mas não conclua. Eu posso te surpreender.” (Clarice Lispector)

LEO: Prostituta, Puta ou Garota de Programa - GP?
MIKAELA: Eu poderia responder que tanto faz, pois independente da maneira como a mulher (que vende sexo) é chamada, isso não exclui o fato de que ela vende SEXO. É prostituição. Mas eu era uma GP de luxo. Muitas pessoas dizem que o termo “GP de luxo” é pura frescura, mas uma das diferenças marcantes: é o preço. Não apenas, pois é preciso muito mais. É preciso valer cada $$$ cobrado, fazendo o cliente te desejar cada vez mais, até ficar viciado em você. Ah, sim! O sexo bom vicia.

LEO: Para ser puta precisa ter vocação ou é "um bico temporário"...
MIKAELA: Não basta apenas querer se prostituir. Para vender sexo a mulher precisa primeiro gostar muito de sexo. Precisa ser livre de preconceitos, ser totalmente segura dos seus ideais, além de ser bonita, gostosa, boa de cama, inteligente, esperta e de preferência ser bissexual. Cada parte do seu corpo (cabelo, pele, unhas etc) precisa estar sempre: bem cuidado, assim como a sua saúde. Também precisa saber se comportar adequadamente em qualquer tipo de ambiente, com elegância e senso de humor. A cultura é fundamental, pois muitos clientes não desejam apenas sexo. Muitos desejam a sua companhia em restaurantes caros, festas variadas (da elite), teatro, viagens etc... Ser uma boa ouvinte e saber quando abrir a boca para dar um conselho, também são fatores importantes. Saber deixar os sentimentos de lado, isso é fundamental. E, tudo isso precisa estar em perfeito equilíbrio.
Pode até ser um “bico temporário”, mas ainda assim: precisa se enquadrar em tudo e talvez ainda mais, do que citei acima.


Escolhi essa profissão por motivos óbvios: gosto muito de sexo e de dinheiro, então eu resolvi unir o útil ao agradável. Ser bonita e gostosa facilitou TUDO


LEO: Há quanto tempo você trabalha como garota de programa e por que começou?
MIKAELA: Fui GP de luxo dos 17 aos 23 anos. Parei porque surgiu um sentimento inesperado, o amor, entre eu e um dos meus ex-clientes. Hoje ele é o meu marido.
Sexo sempre fez parte da minha vida, isso desde pequena. Com 10 anos beijei na boca pela primeira vez. Aos 11 anos eu já tinha um belo corpo de mulher, que foi se desenvolvendo ainda mais. Perdi a minha virgindade aos 14 anos, com um estudante de medicina, que tinha na época 21 anos. Eu o desejava e não me arrependo dessa decisão. Como “futuro médico”, ele me ensinou muito sobre: como evitar uma gravidez indesejada e como evitar DST. Namorei com o PHN por mais 3 anos, mas depois terminamos. Ele era rico, pretendia terminar os estudos no exterior. E, eu era apenas uma garota sem sobrenome reconhecido na elite de São Paulo. Rolou uma mágoa que julgo comum, mas passou. Tudo passa nessa VIDA, por isso eu VIVO intensamente cada minuto que posso. NÃO vou culpá-lo jamais pela minha escolha profissional, pois eu decidi ser GP de luxo.
Sou filha única. Meu pai era engenheiro mecânico e a minha mãe é pedagoga (se ainda estiver viva). Eu havia completado 15 anos quando perdi meu pai. Antes de completar 17 anos, minha mãe simplesmente me expulsou de casa. Isso porque ela encontrou na gaveta da minha cômoda: preservativos e um vibrador. Ouvi da minha própria mãe que eu era uma puta, pois não era mais “virgem”. NÃO, ela nem sequer me deixou falar. Eu ainda precisava terminar os últimos meses de colégio, mas isso não a impediu de me expulsar de casa e sem dinheiro algum.
Morei na casa dos pais de uma amiga até terminar o colégio. Aos 17 anos de idade fiz o meu primeiro programa. Logo surgiu o segundo e o terceiro…
Escolhi essa profissão por motivos óbvios: gosto muito de sexo e de dinheiro, então eu resolvi unir o útil ao agradável. Ser bonita e gostosa facilitou tudo, mas é preciso muito mais que isso para ser uma GP de luxo. Costumo dizer que sempre fui infinitas mulheres em um só corpo, em uma só alma. Sempre fui segura e decidida. Traço metas e faço acontecer. Um cliente totalmente “satisfeito” me indicava para outro. Assim, a minha agenda já não tinha mais vaga. Sempre fui muito seletiva e não transava se não sentisse desejo pelo cliente em questão. Criei uma espécie de “ligação especial”, com todos eles. Isso me rendia ainda mais dinheiro, com isso, ainda mais vontade de continuar na minha profissão.

LEO: Por que os homens, mesmo os que têm mulheres deliciosas, maravilhosas, procuram as prostitutas ou garotas de programa?
MIKAELA: Os motivos que os levam a procurar uma GP de luxo: são bem variados. É totalmente pessoal, sendo impossível generalizar. Citarei alguns motivos: o fato de ser exatamente “sexo pago” e “sem compromissos e cobranças” posteriores; a insatisfação sexual com seu atual parceiro (a); a timidez e também a impaciência para conquistar até levar para a cama; alguns complexos com alguma parte do próprio corpo ou com o seu desempenho sexual; o simples fato de que a pessoa adora “pular a cerca” para se auto-afirmar; o gosto por fetiches sexuais, dos quais o parceiro atual não aceita; alguns clientes são bissexuais, mas não tem coragem de se abrir com o parceiro; outros confiam mais em transar com uma GP (recomendada) do que tentar encontrar alguém ao acaso; há aquele que trabalha demais e opta por uma GP, assim ele controla a sua agenda; outros pagam “também” para conversar; outros realizam a fantasia de um ménage à trois (com o atual parceiro sexual, ou com mais uma GP); também existe aquele cliente que é viciado em sexo, mesmo tendo um parceiro sexual que tope tudo na cama: ele quer mais. Enfim, os motivos são muitos.

LEO: As mulheres também te procuram...?
MIKAELA: Sim. Eu tive muitas clientes. Algumas bissexuais e outras homossexuais. Como eu sou bissexual, então sempre topei os programas com mulheres, mas só com aquelas que despertavam o meu desejo. Sempre fui muito mais seletiva na escolha das mulheres.

LEO: Do que os seus clientes gostam: Sexo animal, sexo normal, fio terra ou conversar?
MIKAELA: De sexo mais violento (bondage), sexo normal (oral, vaginal e anal), fetiches variados, “fio terra”, usei muito dildo em homens e mulheres... Dependia do gosto de cada cliente. Nem todos os fetiches eu aceitava. Nunca fiz e nunca farei sexo com animais. É bizarro demais para mim, mas respeito quem curte.



A maioria me considerava uma espécie de “namorada”, inclusive eu ganhava presentes em datas comemorativas e fora delas também.


LEO: E essa coisa que GP não beija na boca pra não se apaixonar...Você já chegou a se envolver sentimentalmente com algum cliente?
MIKAELA: ahaha... Isso é mais um mito, meu querido. Pessoas não conhecem totalmente o universo das GPs de luxo, mas repetem algo tolo que ouviram por aí ou assistiram em algum filme. A maioria dos meus ex-clientes adorava o meu beijo. Exploravam a minha boca, com muito prazer. Alguns pagavam para me beijar até se sentirem saciados. Se apaixonar não depende apenas de estar entre os lençóis e beijar na boca. É preciso muito mais. Eu vendia sexo, apenas isso. Nunca me envolvi sentimentalmente por nenhum cliente, até encontrar o JP, que hoje é o meu marido. Mas muitos clientes se apaixonaram por mim. A maioria me considerava uma espécie de “namorada”, inclusive eu ganhava presentes em datas comemorativas e fora delas também. Com clientes que se apaixonavam, eu só riscava da minha lista de clientes fixos, acaso sentisse que já estava virando uma obsessão, que pudesse vir a me prejudicar. Caso contrário, então eu até curtia o fato de ser a “paixão” de alguém.

LEO: As menina bonitas, universitárias, da classe média, que decide ser garota de programa... Essa é uma forma rápida e "divertida" de ganhar dinheiro?
MIKAELA: Não sei. Depende do que elas chamam de diversão. E, depende de quanto elas são capazes de ganhar dinheiro vendendo sexo.

LEO: Sexo pago é bom porque no final das contas sai mais barato e o cara ainda pode variar?
MIKAELA: Mais barato? Ah, eu te garanto que um programa comigo não saía nada barato. Mas se você pensar que “casar” sai muito mais caro, então aí eu concordo. Evidente que cada GP cobra o seu preço, sempre baseado no que ela pode oferecer e no que os seus clientes podem pagar. Poder variar no sexo é sempre algo bem-vindo.

LEO: Sexo pago é sexo descompromissado, no final não existem cobranças e não se discute a relação.
MIKAELA: Sim e não. Como eu tinha clientes fixos, então nós tínhamos um “vínculo especial”, de confiança mútua. Para tudo nessa vida é preciso certo compromisso. O cliente precisava honrar o valor combinado e também as regras estipuladas antes do encontro. Eu precisava fazer valer cada dígito pago, não julgá-los e ao encontrá-los em qualquer lugar: fingir que jamais o conheci nessa vida. Há compromisso sim, Léo, mas nunca do tipo “ligar” ou exigir “sentimentos”. Aliás, homem odeia mulheres que ligam o tempo todo, que provocam DR por ciúme infundado, que vasculham suas agendas, celulares etc. Eles sabem que vocês fazem tudo isso e detestam. Fiquem espertas, meninas. É só uma questão de tempo para que ele termine com você. [risos].

LEO: Para vc tem alguma diferença entre uma GP e uma mulher que casa por interesse com um cara cheio da grana?
MIKAELA: Aquela que conseguiu se casar é a mais esperta. ahaha...
Estou brincando. Ah, cada qual que cuide da sua vida. Não tenho hábito de ficar julgando e condenando.

LEO: "Procuro as GPs porque sou casado, porém minha esposa fica até um mês sem me procurar, ou me dar uma chance, vivemos bem, muito bem, mas em se tratando de sexo, a coisa fica meio fraquinha". Qual o conselho que vc daria para a mulher desse cara?
MIKAELA: Isso é muito pessoal. Não conheço a intimidade desse casal, então minha opinião será vaga demais. Será que ele manda bem na cama? Será que ela gosta de sexo? Será que os dois têm uma “química” boa entre os lençóis? Será...? São suposições que precisam de uma resposta verdadeira por parte de cada um dos parceiros. Mas um conselho perfeito para qualquer casal: é o diálogo franco. Sem brigas, apenas compartilhando os medos, os gostos, fantasias, desejos, inseguranças etc. O casal precisa se entender como um todo. Isso inclui também a vida sexual.
Eu acho sexo bom demais, não vivo sem. E nunca vou deixar o meu marido sentir falta dos prazeres que eu sou capaz de lhe proporcionar. E vice-versa.

LEO: "Não pago somente para que essas respeitáveis mulheres se desloquem até a minha casa. Pago caro, sim, pela possibilidade de poder mandá-las embora na hora em que eu bem entender”
O que vc acha disso?
Normal. Pagando o valor que já havíamos estipulado e que inclusive já estava depositado na minha conta um dia antes do encontro, então pode me mandar embora: se não desejar mais me ver na sua frente. Sem mágoas. [risos].

LEO: Ainda é comum o homem iniciar sua vida sexual com uma prostituta. Quantos "cabacinhos masculinos" vc tirou? E como é? Um garoto de 14 anos iniciar a vida sexual com uma GP é pedofilia?
MIKAELA: Nunca fiz sexo com menores de idade.

LEO: O que você não faz em um programa?
MIKAELA: Nunca aceitei fetiches bizarros e transar com algum animal. Basicamente aceitava tudo, desde que me desse tesão também. Como já disse, eu nunca aceitei um cliente que não despertasse em mim: desejo.

LEO: Um programa legal é..
MIKAELA: Quando ambos (ou todos os envolvidos) se satisfazem completamente. Gozos, gozos e mais gozos.

LEO: Um programa engraçado foi...
MIKAELA: O cliente que era pastor de uma igreja bem conhecida, que eu não vou dizer qual, mas que TODAS as vezes que transava comigo REPETIA na hora do gozo: - Oh Criador do céu e da terra, eu estou purificando essa alma PERDIDA, que precisa muito ser PURIFICADA.
Com a rola SANTA dele? Sei. risos!!
Confesso que a primeira vez que ele bradou ofegante essa pérola: eu precisei afundar a cara no colchão para conter o meu riso, pois ele falava no SENHOR, e socava o pau TODO dentro da “alma perdida”.

LEO: Um programa que gosto de lembrar...
MIKAELA: Muitos. Relato alguns aqui no meu blog: Delirio Intenso dos Sentidos

LEO: Um que quero esquecer...
Contei no post - “Meus instintos libidinosos: falharam.”

LEO: O ultimo programa foi...
MIKAELA: Foi com o JP, que hoje é meu marido. Nem preciso dizer que foi mais que perfeito. Ser pedida em casamento pelo homem que amo, foi simplesmente sublime.
Hoje, fazemos amor. Ah, isso foi brega, né? Mas o amor nos deixa assim mesmo. E eu adoro tudo isso. risos